Muito se fala sobre o papel dos agrotóxicos e como eles podem ser prejudiciais ao ambiente e à saúde das pessoas, mas pouco é mostrado sobre os benefícios dos fertilizantes e qual seu papel na agricultura. Tanto que ainda há quem confunda esses dois tipos de produtos.
Afinal, qual a diferença entre fertilizantes e defensivos agrícolas?
A resposta é fácil: fertilizantes são substâncias com a função de fornecer nutrientes para o desenvolvimento das plantas via solo ou foliar, com o objetivo de melhorar a produção nas plantações agrícolas.
No sentido contrário, os defensivos agrícolas são utilizados para impedir a ação de pragas, fungos, roedores, ervas daninhas, entre outros seres, ou matá-los diretamente, podendo ser prejudiciais à saúde pública e à agricultura.
Benefícios dos fertilizantes à agricultura e ao meio ambiente
- Resposta rápida no aumento de produtividade, que contribui para maior rentabilidade e lucratividade do produtor;
- Os fertilizantes atuam como ativadores de mecanismos de defesa da planta, após sofrer um período de estresse, desencadeia processos internos naturais de defesa. Assim, eles proporcionam a ativação desses mecanismos, mantendo a planta em estado de alerta e preparando-a para responder mais rapidamente aos estresses com menor gasto energético;
- Redução dos impactos ambientais, pois ajuda a diminuir o desmatamento, a erosão, a poluição da água e a emissão de gases que provocam o efeito estufa;
- Promovem grandes impactos positivos nas propriedades físicas do solo, pois fornecem nutrientes que geram maior quantidade de material vegetal, aumentando a matéria orgânica no solo, melhorando sua aeração e taxas de infiltração de água. Assim, a erosão pela chuva ou vento diminui, evitando o assoreamento dos rios e outros prejuízos ambientais decorrentes;
- Melhoram a qualidade da água. Isso porque estão relacionados ao aumento da absorção de nutrientes pelas plantas. Plantas bem nutridas possuem maior capacidade de aproveitar os nutrientes do solo, além da água. Portanto, os nutrientes devem estar presentes em quantidades adequadas para não reagirem negativamente na absorção de outro nutriente;
Tipos de Fertilizantes
Atualmente, existem três tipos principais de fertilizantes, que são classificados em:
Organomineral: um adubo que contém os principais nutrientes necessários às plantas de fontes minerais, mais matéria orgânica, que potencializa a eficiência dos nutrientes minerais e ainda melhora as propriedades químicas, físicas e biológicas do solo;
Mineral simples: produto formado principalmente por um composto químico, contendo um ou mais nutrientes de plantas;
Mineral misto: resultante da mistura física de dois ou mais fertilizantes simples, complexo ou ambos.
Cuidados na aplicação
Para que os benefícios dos fertilizantes apareçam e ajam com eficácia, devem ser usados nas quantidades adequadas à produção e atender à demanda da planta para seu desenvolvimento vegetativo e reprodutivo.
Tais quantidades são recomendadas por técnicos especializados, com base em análises de solo e tecido vegetal para planejamento do programa nutricional. Desta maneira, evita-se o excesso de substâncias que, se aplicadas incorretamente, podem causar a contaminação do lençol freático, salinização, entre outros prejuízos ao ambiente.
Também deve ser dada uma atenção especial à qualidade dos produtos utilizados. Quanto melhor forem, menores as dosagens e, consequentemente, menores as chances de contaminação.
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